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31 jan 2019

Rosa do Deserto

Nome: rosa-do-deserto
Outros nomes:  adênio, adenium, lírio-impala, mini-baobá, falso-baobá
Categoria:  árvores
Ordem:  Gentianales
Família:  Apocynaceae
Subfamília:  Apocynoideae
Tribo:  Wrightieae
Subtribo: 
Gênero:  Adenium
Espécie:  Adenium obesum
Origem: África e Península Arábica
Tamanho:  até 4 m
Propagação:  por semente
Iluminação:  sol pleno

Rega:  pouca água
Plantio: o ano todo

Perfumada: não
Floração: primavera, verão

Frutos: não comestíveis

 

A rosa-do-deserto desembarcou há poucos anos no Brasil, mas desde que chegou, vem reunindo um grande número de adoradores. Não é difícil encontrar na internet blogs, vídeos e fan-pages dedicados a compartilhar dicas de plantio e técnicas para modificar o formato do caule, a altura das raízes ou mesmo a cor das flores.

COMO DEVE SER PLANTADA E O MELHOR LOCAL PARA A ROSA-DO-DESERTO

Nativa da África e de vários países da Península Arábica, essa arvoreta chega a 4 metros de altura na natureza, mas variedades anãs são largamente vendidas no mundo todo, especialmente por quem cultiva bonsais. A planta precisa ficar num local onde bata sol por pelo menos 4 horas, caso contrário, não floresce. O vaso deve ser preparado com substrato muito arejado, já que o excesso de água nas raízes é o principal fator de morte da planta. Uma boa mistura é feita com 50% de areia grossa de jardim, 20% de terra, 20% de casca de pinus triturada e os 10% restantes de esterco.

Por ser planta de crescimento lento, a rosa-do-deserto pode custar mais de R$ 1.000,00. Drible esse problema comprando mudas jovens ou, melhor, plantando suas próprias sementes. Para isso, escolha um vaso plástico para servir de sementeira, coloque pedras no fundo e complete com uma mistura de 70% de areia de jardim, 20% de terra e 10% de carvão moído. Semelhantes a grãos lenhosos de arroz, as sementesprecisam ser plantadas deitadas, com uma distância de 10 cm entre elas. Acrescente por cima uma camada de substrato peneirado, borrife bastante água, escorra o excesso da rega e cubra o vaso com saco plástico transparente, mantendo a sementeira em local ensolarado. Em 10 dias, as sementes começam a germinar. Quando as mudas estiverem com 5 a 6 pares de folhas, podem ser transferidas para vasos individuais.

Rosa-do-deserto usa a mesma técnica do bonsai para dar aparência de pequena árvore

A rosa-do-deserto assim plantada costuma dar flor entre um e dois anos, mas, para conquistar aquele caule grosso e sinuoso que vemos em exemplares de exposição, você terá de “trabalhar” a planta periodicamente, como um bonsai. Isso inclui replantes, corte de raízes e de brotações superiores e outros cuidados para evitar o surgimento de fungos. A cada dois anos, desenvase o torrão de raízes com cuidado, acrescente uns três dedos de substrato no vaso em que a planta estava e, então, volte o torrão ao lugar. O “degrau” que ficará na superfície do vaso deixa a terra alguns centímetros acima da borda e será eliminado com as regas, expondo, pouco a pouco, uns centímetros das raízes. Chamada “levantamento de raízes”, essa técnica é usada pelos bonsaístas para deixar o conjunto mais escultural. Todo o manuseio deve ser feito com luvas, já que a seiva é tão tóxica que tribos africanas a usam como veneno em lanças e zarabatanas para caçar animais de grande porte.

16 jan 2019

RESEDÁ

Nome: resedá
Outros nomes:  julieta, escumilho, escumilha, extremosa, árvore-de-júpiter, flor-de-merenda, flor-de-natal
Categoria:  árvores
Ordem:  Myrtales
Família:  Lythraceae
Subfamília:  Lythroideae
Tribo: 
Subtribo: 
Gênero:  Lagerstroemia
Espécie:  Lagerstroemia indica
Origem:  Índia
Tamanho:  de 3 a 5 m
Propagação:  por muda e por semente
Iluminação: meia sombra, sol pleno

Rega:  média água
Plantio: o ano todo

Perfumada: não
Floração:outono

Frutos: não comestíveis

 

Em muitas cidades do Sul do país, você não anda um quilômetro quadrado sem encontrar um resedá. Não é difícil entender porque essa árvore indiana faz tanto sucesso, especialmente nas regiões mais frias do Brasil. Suas raízes superficiais não destroem calçadas, como acontece com muitas das espécies lamentavelmente usadas em paisagismo urbano. O porte pequeno do resedá mantém a copa longe da fiação, evitando podasexcessivas e desfigurantes.

RESEDÁ É UM ARBUSTO RÚSTICO E DE FÁCIL MANUTENÇÃO

A florada, nas cores branca, rosa ou pink, se mantém intensa por toda a primavera. O resedá tem folhas resistentes à poluição, que caem uma vez só por ano. Se nada disso fosse suficiente para torná-lo uma árvore tão popular, ele ainda aguenta o inverno brasileiro numa boa – se bem que a variedade de flores brancas não seja assim tão fã de frio.

Apesar de ser bastante rústico, o resedá precisa passar por podas de limpeza, que removem os galhos doentes, os ramos emaranhados e as flores murchas. Essa medida também ajuda a evitar o oídio, doença fúngica muito comum na espécie que cria uma camada felpuda branca nas folhas, semelhante a um bolor branco. A planta tem uma bonita forma natural, semelhante a um arbusto, com muitos galhos brotando diretamente da base rente ao chão, mas o ideal é ir cortando esses ramos finos e deixar apenas um tronco, para dar ao resedá o formato típico de árvore.

As flores do resedá parece papel-crepom

O tronco do resedá é quase tão belo quanto suas flores, as simpáticas bolinhas de papel crepom amassado, com um feixe de fiozinhos amarelos no meio. A casca lisa e mesclada lembra um pouco a da jabuticabeira, com a diferença de que, ao contrário da prima frutífera, o tronco do resedá não descasca com facilidade.

Como obter mudas de resedá

Se quiser mudas, você pode aproveitar os ramos “ladrões” (aqueles que nascem diretamente do solo) quando fizera a poda de limpeza. Plante numa mistura de terra e composto orgânico em quantidades iguais e regue diariamente, principalmente durante os primeiros meses, tomando o cuidado de não encharcar a terra.

16 jan 2019

PATA-DE-VACA

Nome: pata-de-vaca
Outros nomes:  mororó, bauínia, unha-de-vaca, pé-de-boi, pata-de-vaca-rosa, pata-de-vaca-branca
Categoria:  árvores
Ordem:  Fabales
Família:  Fabaceae
Subfamília:  –
Tribo: 
Subtribo: 
Gênero:  Bauhinia
Espécie:  Bauhinia variegata
Origem:  Índia
Tamanho:  de 7 a 10 m
Propagação:  por muda e por semente
Iluminação: sol pleno

Rega:  Pouca água
Plantio: o ano todo

Perfumada: não
Floração: inverno,primavera

Frutos: não comestíveis

 

O nome popular pode parecer estranho, mas basta olhar a folhagem dessa árvore para entender de onde ele veio: de formato arredondado, com a ponta dividida no meio, a folha lembra mesmo a pegada de uma vaca. Nativa da Índia, a pata-de-vaca é encontrada em quase todo o Brasil, mas se adaptou melhor na região da Mata Atlântica. Faz muito sucesso na arborização de vias públicas por suas flores grandes e exóticas, distintas de sua irmã, árvore-orquídea, apenas na cor, aqui branca, lá pink.

A PATA-DE-VACA DÁ FLORES ENTRE AGOSTO E OUTUBRO

Apesar de não existirem pesquisas comprovando seu benefício à saúde, as folhas da pata-de-vaca são usadas popularmente no controle de diabetes, consumidas na forma de chá. Brancas ou ligeiramente rosadas, as flores surgem do fim do inverno ao começo da primavera e atraem pequenas abelhas. Na variedade Bauhinia blakeana “Candida”, as flores possuem frisos verde-limão no meio das pétalas. Como acontece a maioria das outras 250 espécies desse gênero, a florada surge quando a árvore está praticamente sem folhas e as vagens de sementes, formadas após a polinização, ficam vários meses presas nos ramos.

A pata-de-vaca deve ser cultivada em ambiente externo que receba sol o dia todo, em solo rico em matéria orgânica e mantido ligeiramente úmido. Não aceita bem clima frio nem correntes de vento e pode perder muitos botões após uma mudança brusca de temperatura, especialmente durante a noite. Não necessita de podas regulares, apenas retire os ramos fracos, doentes ou mal formados.

Como cuidar das mudas e plantar as sementes da pata-de-vaca

Sua multiplicação costuma ser feita por sementes, na primavera, quando as vagens racham sozinhas no pé. Plante em terra fértil, numa sementeira que precisa ser mantida em local arejado nas primeiras semanas ou até que os brotos tenham pelo menos três pares de folhas. No Brasil, perde parte das folhas no inverno, por isso, evite plantar a pata-de-vaca perto de uma fonte ou piscina.

16 jan 2019

PAINEIRA

Nome: paineira
Outros nomes:  paineira-rosa, árvore-de-lã, barriguda, árvore-de-paina, paina-de-seda, paineira-fêmea, Chorisia speciosa
Categoria:  árvores
Ordem:  Malvales
Família:  Malvaceae
Subfamília:  ombacoideae
Tribo: 
Subtribo: 
Gênero:  Ceiba
Espécie:  Ceiba speciosa
Origem:  Brasil e Argentina
Tamanho:  de 15 a 30 m
Propagação:  por estaca
Iluminação: meia sombra, sol pleno

Rega:  média água
Plantio: o ano todo

Perfumada: sim
Floração: primavera, verão

Frutos: não comestíveis

 

Pode perguntar para seus parentes mais velhos que é batata: alguém já dormiu em um travesseiro recheado de paina. Quando ninguém ainda tinha ouvido falar em “viscoelástico” ou nem imaginava que a Nasa pudesse estampar a embalagem da roupa de cama, almofadas, travesseiros e bichos de pelúcia eram todos feitos com a lã macia e branca dos frutos da paineira.

PAINEIRA É ÁRVORE BRASILEIRA DE GRANDE PORTE

Árvore ornamental brasileira de flores grandes e vistosas, essa espécie produz frutos semelhantes a abacates, só que de casca muito dura. É difícil encontrá-los ainda fechados no chão: eles se abrem ainda no pé, nos galhos mais altos, estourando a casca depois de muitos dias de exposição ao sol. Assim, maduros, estão prontos para serem fuçados pelos passarinhos que, como o vento, são os responsáveis pela dispersão das sementes. De beija-flores a periquitos e maritacas, é grande o número de aves que recheia seus ninhoscom paina – uma maneira muito confortável de manter os ovos aquecidos e protegidos de umidade.

A lã da paina serve para forrar travesseiros, e o tronco da paineira é leve e mole

Presente em praças e canteiros de Goiás, Paraná, São Paulo, Minhas Gerais, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul, a paineira é rústica e tem crescimento rápido, o que a torna forte candidata na recuperação de áreas degradadas. Seu tronco, que pode passar dos 25 metros de altura, tem saliências pontiagudas semelhantes a espinhos grossos, uma característica que facilita a identificação da árvore. Leve, mole e de baixa durabilidade, a madeira é usada em canoas, caixotes e tamancos, além de compor a pasta celulósica, material mais comumente utilizado na fabricação de papel.

A melhor forma de plantar uma paineira

Quer ensinar seu filho a plantar uma árvore? Colha os frutos ainda fechados e deixe-os no sol até que a casca estoure – peça para a molecada pisar em cima para checar. Abra a baga com cuidado e aproveite para observar a beleza da lá ainda úmida, toda compartimentada, como uma espiga de milho felpuda. Essa é a melhor hora para retirar as sementes, uma vez que, com a lã seca e volumosa, os grãos se enroscam e tornam a tarefa mais trabalhosa. Para se ter uma ideia de rendimento, um quilo de paina contém quase 6 mil sementinhas!

Como deve ser o solo para plantar as sementes da paineira

Coloque as sementes para germinar em sementeira ou saquinhos individuais, em terra misturada a areia e composto orgânico em partes iguais, mantendo-as à meia sombra. Cubra com um tico de substrato peneirado e regue duas vezes ao dia, sem encharcar. Em menos de quatro meses, as mudas estarão prontas para o plantio em local definitivo – que deve ser bem espaçoso, para dar conta de uma árvore tão grande.

16 jan 2019

MANACÁ-DA-SERRA

Nome: manacá-da-serra
Outros nomes:  cuipeúna, jacatirão, jaguatirão, flor-de-maio, pau-de-flor, flor-de-quaresma, jacatirão-de-capote, jacatirão-de-joinville
Categoria:  árvores
Ordem:  Myrtales
Família:  Melastomataceae
Subfamília:  –
Tribo: 
Subtribo: 
Gênero:  Tibouchina
Espécie:  Tibouchina mutabilis
Origem:  Brasil
Tamanho:  de 3 a 12 m
Propagação:  por muda
Iluminação: meia sombra, sol pleno

Rega:  média água
Plantio: o ano todo

Perfumada: NÃO
Floração: primavera, verão

Frutos: não comestíveis

 

Só não se encantou quem nunca viu um manacá-da-serra florido: com flores que nascem brancas, ficam rosadas e morrem roxas, essa árvore de pequeno a médio porte atrai os olhares em um jardim. Por ter essa variação de florada num único galho, é também conhecida como a “árvore que dá flor de três cores”.

MANACÁ-DA-SERRA TEM VERSÃO ANÃ QUE VAI ATÉ EM VASOS

A variedade anã, que chega a 3 metros, é muito indicada para cultivo em vasos e faz um bonito conjunto com quaresmeira e manacá-de-cheiro, seus parentes próximos, embora não tenha as folhas ásperas da primeira nem o perfume penetrante da segunda.

Típico da Mata Atlântica brasileira, o manacá-da-serra vegeta a mata litorânea dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina. Gosta de sol pleno e substrato arejado (uma parte de terra vegetal, uma parte de composto orgânico e duas partes de areia), de preferência ligeiramente ácido, para se aproximar do solo das encostas e restingas de onde é nativo. Regue com frequência, especialmente mas épocas mais quentes do ano.

Floresce de novembro a fevereiro; em março surgem pequenos frutos duros, semelhantes a coquinhos, que portam sementes finas como grãos de areia. A germinação por sementes é trabalhosa, prefira a propagação por estacas ou compre logo uma muda, facilmente encontrada em casas de jardinagem.

Manacá-da-serra é a única árvore do gênero que muda suas flores de cor

O gênero Tibouchina possui cerca de 30 espécies, todas oriundas da América do Sul, muitas delas nativas do Brasil. A florada é sempre em tons de rosa, roxo e lilás, mas nem todas possuem essa capacidade de mudar de cor conforme ficam velhas, como acontece com o manacá-da-serra, daí seu sobrenome científico ser “mutabilis”, que em latim significa “mutável, que se transforma”.

16 jan 2019

JASMIM-MANGA

Nome: jasmim-manga
Outros nomes:  frangipani, árvore-pagode
Categoria:  árvores
Ordem:  Gentianales
Família:  Apocynaceae
Subfamília:  Rauvolfioideae
Tribo:  Plumerieae
Subtribo: 
Gênero:  Plumeria
Espécie:  Plumeria rubra var. acutifolia
Origem:  Antilhas, Equador, Guianas e México
Tamanho:  de 4 a 6 m
Propagação:  por muda
Iluminação: sol pleno

Rega:  média água
Plantio: o ano todo

Perfumada: sim
Floração:inverno, primavera

Frutos: não comestíveis

 

Céu azul, mar turquesa, mulheres morenas, dentes alvos e uma coroa de jasmim-manga no pescoço — é assim que os turistas são recebidos quando desembarcam numa das muitas ilhas do Pacífico. Chamados de “leis”, esses colares se tornaram populares há poucas décadas: no passado, o jasmim-manga era uma típica árvore de cemitério, que brotava espontaneamente ao lado de lápides e túmulos. Hoje, a flor dessa árvore é tão conhecida que toda fantasia havaiana inclui acessórios feitos com essa Plumeria.

AS FLORES DO JASMIM-MANGA SÃO USADAS NOS COLARES HAVAIANOS

No exterior, essa espécie é conhecida por frangipani, homenagem a um perfume italiano famoso no século XII. No Brasil, o jasmim-manga recebe seu nome popular porque suas flores são perfumadas como as do jasmime, ao mesmo tempo, a árvore tem folhas que lembram as da mangueira. As comparações acabam aí: nenhum jasmim chega aos 6 m de altura de uma Plumeria rubra nem tampouco a mangueira perde toda a folhagem antes da floração.

Sua seiva leitosa costuma ser usada com fins medicinais – em algumas culturas da Martinica, os frutos são considerados uma iguaria. Mesmo assim, evite consumir qualquer parte da planta sem supervisão médica, já que a secreção branca que ela libera pode causar alergia.

DICAS DE CULTIVO DO JASMIN-MANGA

Essa árvore de tronco gordinho e suculento fica tão bonita sem flores quanto “pelada”: seus galhos fazem um belo desenho, tornando-a destaque no jardim especialmente se cultivada em grupos. De fácil propagação, o jasmim-manga também pode ser encontrado em flores vermelhas, rosadas ou totalmente brancas. A cor interfere ligeiramente no perfume, mais intenso na variedade “Acutifolia”, branca, do que nas outras. Em todos os casos, o odor é sempre semelhante ao da gardênia, forte e persistente. Justamente por isso, prefira cultivá-la em sol pleno e em ambiente externo, que ajudam a dissipar o perfume para quem tem mais sensibilidade a cheiros fortes.

16 jan 2019

IPÊ-BRANCO

Nome: ipê-branco
Outros nomes:  pau-d’arco, ipê-do-cerrado flamboyant-de-jardim
Categoria:  árvores
Ordem:  Lamiales
Família:  Bignoniaceae
Subfamília:  –
Tribo: 
Subtribo: 
Gênero:  Tabebuia
Espécie:  Tabebuia roseo-alba
Origem:  Brasil
Tamanho:  5 a 15 metros
Propagação:  por estaca e por muda
Iluminação: sol pleno

Rega:  pouca água
Plantio: o ano todo

Perfumada: não
Floração: o ano todo

Frutos: não comestíveis

 

O ipê-branco é a grande noiva das árvores: passa o ano todo se preparando para surgir de branco numa festa que, infelizmente, dura pouco. Quando chega o auge de sua floração, entre julho e setembro, sua copa fica pelada de folhas, mas cobertas de flores alvas. Se passar por um ipê-branco florido, fotografe – dali a menos de uma semana a árvore estará completamente nua e o chão ao redor com aquela cara de fim de festa.

IPÊ-BRANCO É BRASILEIRO E O NOME VEM DO TUPI-GUARANI

Essa bela árvore brasileira tem tanto o seu nome botânico quando o popular originários do tupi-guarani. “Ipê” significa “árvore de casca grossa”, enquanto “tabebuia” quer dizer simplesmente “pau”. Espécie típica do cerrado, ela tem o característico tronco tortuoso e as raízes profundas. As flores são em forma de trompete, com pétalas muito brancas e centro amarelo. Logo em seguida surgem vagens longas de cor verde, com numerosas sementes achatadas, muito leves, facilmente dispersas pelo vento.

Trata-se de uma árvore de excelência para uso paisagístico nas cidades, ainda que no início seja uma mudinha de aparência raquítica, com poucos ramos e folhas. À medida que vai crescendo e se ramificando, o ipê-branco adquire porte e elegância, com uma copa piramidal e cheia, fornecendo sombra fresca nos meses quentes. No outono, ela se despe totalmente das folhas, com um efeito dramático e também útil, já que assim permite a passagem da luz solar para nos aquecer. Por não ter raízes agressivas e não atingir grandes dimensões é excelente para embelezar calçadas, parques e praças.

Como germinar e o melhor local para plantar o ipê-branco

Assim como os outros ipês, se desenvolve bem em local ensolarado. É pouco exigente quanto à fertilidade da terra, mas não aprecia solo pesado, que acumule muita água. Torna-se muito resistente à seca depois que está bem estabelecido, portanto, irrigue bem no primeiro ano de implantação.

A propagação do ipê-branco se dá por sementes. Elas devem ser colhidas assim que as vagens iniciam sua abertura natural (processo chamado “deiscência”). Como rapidamente perdem o poder germinativo, não perca tempo e semeie-as logo em sementeiras ou saquinhos, a pouca profundidade e em substrato mantido úmido o tempo todo sem, no entanto, encharcar. A germinação é rápida e geralmente ocorre de oito a 20 dias. As mudas estão prontas para o transplante ao local definitivo com quatro meses.

16 jan 2019

FLOR-DE-PAVÃO

Nome: flor-de-pavão
Outros nomes:  chagueira, flamboianzinho, flor-do-paraíso, barba-de-barata, poinciana-anã, brio-de-estudante, orgulho-de-barbados, flamboyant-de-jardim
Categoria:  árvores
Ordem:  Fabales
Família:  Fabaceae
Subfamília:  –
Tribo: 
Subtribo: 
Gênero:  Caesalpinia
Espécie:  Caesalpinia pulcherrima
Origem:  Antilhas, Equador, Guianas e México
Tamanho:  de 3 a 4 m
Propagação:  por muda
Iluminação: meia sombra, sol pleno

Rega:  média água
Plantio: o ano todo

Perfumada: não
Floração: primavera, verão

Frutos: não comestíveis

 

Se você deseja ter um flamboyant (Delonix regia), mas não tem espaço no quintal para uma árvore que pode ultrapassar 12 m só na largura da copa, a flor-de-pavão talvez seja a realização de um sonho. Com folhas igualmente pequeninas e flores vermelhas abundantes, essa espécie não passa de 4 metros de altura e ainda aceita numa boa o cultivo em vaso, desde que o substrato seja mantido sempre úmido e rico em nutrientes. Por seu porte, aliás, a flor-de-pavão costuma ser considerada um arbusto ou arvoreta, uma escala abaixo na classificação das plantas por tamanho.

A ORIGEM DO NOME DA FLOR-DE-PAVÃO

Árvore originária das Antilhas, ela também pode ser encontrada nas variedades amarela e magenta, com floradas praticamente o ano todo, em especial no período que vai de setembro a fevereiro. O nome desse gênero com cerca de cem espécies presta uma homenagem ao filósofo, médico e botânico italiano Andrea Caesalpino (1519-1603). Diretor por 37 anos do jardim botânico de Arezzo, na região da Toscana, Andrea foi um dos pioneiros na elaboração de um sistema de classificação unificado para as plantas que, anos depois, inspiraria o botânico sueco Carolus Linnaeus a criar o sistema que usamos até hoje.

COMO TER MUDAS E CULTIVAR A FLOR-DE-PAVÃO

A flor-de-pavão faz por merecer tão distinta homenagem. Sua florada persiste mesmo a fortes vendavais e suas vagens, produzidas após a floração, são férteis e brotam com facilidade. Por isso, se quiser propagar a espécie, basta colher as sementes e plantá-las em solo bem peneirado e úmido, protegido do sol até que as mudas alcancem 20 cm de altura, quando, então, poderão ir para o canteiro definitivo. O tronco, rico em tanino, não é propício para abrigar orquídeas e bromélias, mas pode ser usado para fabricar uma tinta preta semelhante ao nanquim.

Essa é uma excelente escolha de árvore rústica para ruas estreitas ou com intensa fiação, porque sua copa é baixinha e suas raízes não estragam a calçada. Em várias cidades do Nordeste é comum encontrar a flor-de-pavão fazendo as vezes até mesmo de cerca viva – plantada bem próxima uma da outra, ela cresce rápido e cria um belo efeito ornamental quando florida.

16 jan 2019

CEREJEIRA-JAPONESA

Nome: cerejeira-japonesa
Outros nomes:  sakura, cerejeira, cerejeira-ornamental, cerejeira-do-japão, cerejeira-de-okinawa
Categoria:  árvores
Ordem:  Rosales
Família:  Rosaceae
Subfamília:  Amygdaloideae
Tribo: 
Subtribo: 
Gênero:  Prunus
Espécie:  Prunus campanulata
Origem:  Japão
Tamanho:  de 4 a 6 m
Propagação:  por muda
Iluminação:  sol pleno

Rega:  média água
Plantio: o ano todo

Perfumada: sim
Floração: inverno

Frutos: não comestíveis

 

Observar de perto uma cerejeira-japonesa é experimentar por alguns minutos um hábito muito arraigado na cultura oriental: o hanami, a contemplação das flores. Desde meados do século X, quando floresceram as primeiras cerejeiras nos jardins de Kyoto, ver uma sakura carregada de flores é um passatempo nacional. Não à toa, o país para em janeiro, quando começam a abrir os primeiros botões dessas árvores no Japão – o Festival da Sakura é tão importante para o calendário nacional que tem até transmissão pela TV, lotando ruas, parques e santuários de pessoas que querem simplesmente admirar essa beleza natural.

JAPONESES TROUXERAM A CEREJEIRA PARA O BRASIL

Para nossa sorte, a comunidade japonesa no Brasil mantém a tradição por aqui e, entre o final do inverno e o começo da primavera, organiza o Festival das Cerejeiras no Parque do Carmo, em São Paulo (SP).
O gênero Prunus compreende árvores e arbustos de grande valor, seja econômico ou ornamental. Nele estão incluídos os pessegueiros, as amendoeiras, os pés de nectarina e, claro, as cerejeiras. Como acontece com muitas de suas irmãs, a cerejeira-japonesa detesta podas, daí ser necessário estudar bem que ramos retirar, especialmente se estiver cultivando a espécie como um bonsai.

A ESPÉCIE DE CEREJEIRA MAIS COMUM NO BRASIL

Enquanto nos países asiáticos existem até 200 espécies de cerejeiras-ornamentais, aqui no Brasil a Prunus campanulata está entre as mais conhecidas e resistentes. Ainda assim, a espécie manteve as características principais de suas irmãs nipônicas: a árvore não passa de 12 metros, gosta de clima frio, tem crescimento lento e flores de pouca duração (não resistem nem uma semana nos galhos).

Na América Latina, a árvore perde todas as folhas entre maio e junho e floresce a partir de julho. Aprecia solo rico em nutrientes, composto de partes iguais de terra vegetal e composto orgânico. A multiplicação por sementes é muito boa, mas as mudas precisarão de no mínimo 5 anos para dar flores pela primeira vez.

16 jan 2019

AFELANDRA-CORAL

Nome: Áfelandra-coral
Outros nomes:  bauínia-de-hong-kong, unha-de-vaca, pata-de-vaca
Categoria:  árvores
Ordem:  Lamiales
Família:  Acanthaceae
Subfamília:  Acanthoideae
Tribo: 
Subtribo: 
Gênero:  Acantheae
Espécie:  Aphelandra sinclairiana
Origem:  América Central
Tamanho:  até 3 metros
Propagação:  por estaca e por semente
Iluminação:  meia sombra

Rega:  média água
Plantio:outono, verão

Perfumada: sim
Floração: primavera, verão

Frutos: não comestíveis

 

Quem trabalha com flores de corte e arranjos florais a conhece por “camarão-vermelho”, mas, para jardineiros como eu, esse é o nome popular de outra planta, a Justicia brandegeeana. Uma e outra têm pouco em comum além das flores avermelhadas em formato de espiga e de serem muito atrativas para beija-flores.

AS DIFERENÇAS ENTRE A AFELANDRA-CORAL E O CAMARÃO-VERMELHO

A afelandra-coral é bem maior do que o camarão-vermelho, ultrapassando os 3 metros de altura e tomando um porte arbóreo compacto e espaçoso inclusive para os lados. Além de deixar os passarinhos doidos por sua florada espetacular, bonita quase que toda a primavera e verão, essa espécie de clima tropical também atrai borboletas, enchendo seu jardim de graça e vida.

COMO PLANTAR A AFELANRA-CORAL

É planta para fazer bonito em quintais e fachadas com amplo espaço, de preferência plantada em grupos de 3 ou 5 irmãs, que potencializa o efeito maciço de folhas verdes cheias de belas nervuras com a florada pink pontilhando as espigas cor de salmão. Plante em solo fofo e fértil, inclusive em cidades litorâneas: desde que protegida das horas mais fortes do sol, ela aguenta ventomaresia e um sombreamento parcial, com aquele sol fraquinho da manhã.