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agosto 2021 – MB Garden
Jardinagem e Paisagismo
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(43) 3046-2320
Seg-Sex: 08h - 18h | Sáb: 08h - 17h | Dom: 09h - 12h
27 ago 2021

Ipê

 

 

Considerada a flor nacional, essa árvore está presente em todas as regiões do país, seja de forma isolada, seja em renques. Do tupi, “ipê” significa “casca dura” e também é conhecido como “pau d’arco”, pois sua madeira era utilizada para produzir os arcos de caça. É considerada uma madeira nobre e é utilizada em diversas aplicações, desde a estrutura de construções até instrumentos musicais.

 

 

CARACTERÍSTICAS E CULTIVO

Do gênero Tabebula, é da família das bignoniáceas. Uma árvore alta, que, para florescer, fica completamente sem folhas. Suas flores amarelas, brancas ou roxas aparecem entre o final de julho e início de outubro, e são muito apreciadas e utilizadas no paisagismo e na arborização de cidades.

 

Extremamente fácil de ser cultivada, essa árvore gosta de sol pleno e possui diversas variedades, sendo o ipê amarelo sua variedade mais apreciada e conhecida. Gosta de solos com textura argilosa, úmidos, mas com boa drenagem. No entanto, se adaptam a diversos tipos de solo.

 

No início, as regas devem ser mais frequentes. A partir do terceiro ano, os ipês começam a florescer. Como florescem em época de seca (durante todo o inverno), as regas podem ser reduzidas nesse período. É importante saber que, antes de florescer, as árvores ficam totalmente sem folhas. É o ciclo natural dessa planta.

 

 

Apesar de ser uma árvore de grande porte, o ipê pode ser cultivado em vasos grandes (mínimo de 20 litros). O maior cuidado que você deve ter é que o vaso tenha boa drenagem, para não encharcar as raízes, e que o vaso seja posicionado em um local arejado e sob sol pleno.

A adubação pode ser esporádica – entre 1 e 2 vezes por ano. As podas não são essenciais para seu crescimento ou florescimento. Mas é possível fazer podas de limpeza, retirando galhos e folhas secas. O plantio é feito a partir de sementes.

 

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19 ago 2021

Clúsia

 

 

Até parece uma suculenta, mas não é! Apesar de parecer um arbusto, pode ultrapassar os 3 metros de altura. Essa arvoreta com folhas em forma de gotas, bastante decorativas, é bastante usada no paisagismo e na decoração. Para o Feng Shui, esta planta possui uma energia feminina, estimulando a bondade e a tolerância.

 

 

CARACTERÍSTICAS E CULTIVO

Nativa do Brasil, das restingas litorâneas de áreas que correspondem ao atual estado de São Paulo e Rio de Janeiro, o nome dessa planta incrível é Clusia fluminensis. Como seu ambiente natural é quente e úmido em todas as épocas do ano, ela se adapta melhor em locais com essas características. Extremamente ramificada e com raízes aéreas, as folhas da clúsia são opostas, verde-brilhantes e bem rígidas. Durante a primavera e verão, ela produz flores brancas, muito semelhantes às flores de cactos. 

 

Pode ser cultivada em vasos grandes, como um arbusto isolado ou em fileiras, formando uma cerca viva. Se plantada em vaso, pode ser usada para decorar ambientes internos, sacadas, varandas e terraços. E, para evitar que cresça e fique demasiadamente grande, necessita de podas frequentes – caso contrário, vai atingir seu porte de arvoreta, de até 4 metros. 

 

 

A clúsia pode ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, isto é, precisa do máximo de luz direta do sol possível. Além disso, ela tolera locais com vento, pois é uma planta extremamente resistente e fácil de cuidar. Se forem adubadas todo mês, crescem bastante rápido e ficam bastante exuberantes. Por ter muito tanino em sua estrutura, são extremamente resistentes a pragas. As regas devem ser frequentes e abundantes, para manter a terra sempre úmida, seja no vaso ou no chão.

 

A reprodução desta planta é feita por estaquia, ou seja, espetando um galho saudável em um substrato para mudas. Adubando sempre e regando com regularidade, ela enraíza facilmente. E o plantio pode ser feito em qualquer época do ano!

 

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12 ago 2021

A água da chuva basta para molhar minhas plantas?

 

 

Não tem tanto segredo para cuidar das plantas – pelo menos da maioria delas. Tudo que precisam é de água, luz e um pouco de adubo. Mas há muita confusão no que se refere às regas, especialmente em diferentes épocas do ano, em que o regime de chuvas muda bastante. Muitas pessoas acham que devem esperar a chuva, e que só isso basta – afinal, na natureza, só recebem a água quando chove. Mas isso está longe de ser ideal. Confira nossas dicas para nunca mais errar nas regas.

 

POR QUE A CHUVA NÃO BASTA?

As plantas utilizam água para absolutamente tudo, desde a absorção de nutrientes, até a fotossíntese e a floração. É verdade que algumas plantas precisam de mais água que outras, mas o fato é que todas precisam ser aguadas de forma consistente. Por isso, mesmo em época de chuva é importante conferir como está o solo ou o substrato para ver se a planta recebeu água em quantidade suficiente.

 

Em seu ambiente natural, as plantas estão nas condições ideais. Mas a verdade é que, em nossos jardins, cultivamos diversos tipos de plantas, que não necessariamente são nativas da nossa região, e, mesmo que fossem, nossos jardins não são habitats naturais. Nessas condições, é importante ter atenção às necessidades de cada uma.

 

QUANDO REGAR?

De modo geral, vale a regra do dedo. O teste é muito simples: esfregue o dedo na superfície do solo ou substrato: se o seu dedo sair “limpo”, é hora de regar; se sair manchado, pode esperar. O horário ideal é pela manhã; no máximo até o meio dia. Se as plantas passarem as noites encharcadas, ficarão mais suscetíveis a doenças, fungos e outras pragas – além de aumentar as chances de as raízes apodrecerem.

 

 

COMO REGAR?

Sempre que for regar, regue abundantemente. Isso vale mesmo para as plantas que precisam de água com uma frequência menor. Muitas pessoas confundem essa regra, e acabam regando com uma quantidade ínfima de água com uma frequência baixa. Mesmo orquídeas e suculentas, por exemplo, devem receber bastante água quando forem regadas – lembrando sempre de que o vaso deve ter boa drenagem, pois, via de regra, nenhuma planta gosta de solo encharcado, embora existam exceções. É para deixar a água escorrer mesmo, sem medo!

 

QUANTA ÁGUA DEVO DAR?

Antes de tudo, garanta que seu vaso tenha boa drenagem. Então, regue abundantemente, sem medo de encharcar. Deixe a água escorrer pelo vaso e continue por pelo menos 20 segundos. Quanto menor for o vaso, mais água você terá que dar por rega. Como a maior parte da água vai escorrer, é importante dar tempo para que ela absorva. O ideal é mirar a água diretamente na terra, e não na folhagem, deixando a água chegar nas raízes.

 

Caso seu vaso não tenha furos para drenar a água (o que não é recomendado!), regue em abundância, dê algumas horas para as raízes absorverem a água e então escoe toda a água.

 

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06 ago 2021

Uva jabuticaba (“muscadine”)

 

 

Essa uva incrível tem esse nome popular devido ao formato de seus frutos, grandes e arredondados, muito semelhantes às jabuticabas. Ainda bastante rara no Brasil, ela é bastante conhecida nos Estados Unidos, onde é consumida não apenas in natura, mas na fabricação de sucos, geléias e sobremesas.

 

CARACTERÍSTICAS E CULTIVO

A Vitis rotundifolia é nativa da região sul dos Estados Unidos e é cultivada há séculos. Há registros de seu cultivo e consumo desde o século 16, e ainda é cultivada em toda a região sul do país, que é mais quente, com um clima relativamente parecido com o do Brasil. Isso porque ela é adaptada a esse clima quente e úmido.

 

Quando maduras, sua cor varia entre roxo escuro, preto e bronze. Outras variedades mais selvagens podem ser até mesmo verdes. Na natureza, fora dos locais de cultivo, essa planta serve de abrigo para animais, como os pássaros, além de também fornecerem alimento. Além disso, também hospedam as larvas de algumas mariposas.

 

 

Devido à sua casca escura e muito pigmentada, as uvas jabuticabas são ricas em polifenóis, que são substâncias utilizadas há muitos séculos para pigmentar, entre outras coisas, tecidos e couros. Além disso, possuem proteínas, cálcio, fósforo, potássio e vitamina C.

 

O cultivo é bastante simples. Elas crescem melhor em um terreno úmido e fértil, mas não encharcado, nem sujeito a alagamentos: isso pode fazer suas raízes apodrecer, levando-a à morte. Secas muito prolongadas também são prejudiciais. Devido à sua casca grossa, a uva jabuticaba não é muito suscetível a pragas e doenças muito comuns a outros tipos de uvas.

Seu cultivo deve ser feito sob sol pleno, e as regas devem ser regulares, de duas a três vezes por semana, dependendo da estação. É preferível que se utilizem adubos orgânicos.

 

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