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Arbustos – MB Garden
Jardinagem e Paisagismo
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(43) 3046-2320
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31 out 2018

Sanquésia

Nome: Sanquésia
Outros nomes: planta-zebra, espiga-dourad
Categoria:  arbustos
Ordem:  Lamiales
Família:  Acanthoideae
Subfamília: Ruellieae
Tribo: 
Subtribo: 
Gênero:  Ruelliinae
Espécie:  Sanchezia oblonga
Origem:  Peru, Equador
Tamanho:  até 3 metros
Propagação:  por estaca
Iluminação: meia sombra

Rega:  média água
Plantio:o ano todo
Perfumada: não
Floração: Outono e inverno
Frutos: não comestíveis

 

Uma das mais chamativas representantes de um gênero com cerca de 170 espécies, a sanquésia pode alcançar 3 metros de altura. Suas folhas grandes, pontiagudas e listradas, com nervuras creme contrastando sobre um fundo verde musgo são tão bonitas que essa moça nem precisaria ter flores.

SANQUÉSIA É PLANTA QUE GOSTA DE SOL E PERFEITA PARA ATRAI BEIJA-FLORES

Esse atraente arbusto de crescimento lento precisa de espaço e um cantinho onde bata sol forte ou, no mínimo, quatro horas de insolação. Vermelhas ou alaranjadas, as flores lembram espigas coloridas muito vistosas e surgem no outono e inverno, fazendo a alegria dos beija-flores. Como esses passarinhos territorialistas não gostam de dividir a refeição, mantenha cada sanquésia a pelo menos 1,5 m de distância uma da outra, longe o bastante para “cansar” um beija-flor dominante que queira manter o monopólio das flores do seu jardim.

31 out 2018

pata-de-elefante

Nome:Pata-de-elefante
Outros nomes: nolina, biucarnea, palmeira-rabo-de-cavalo
Categoria:  arbustos
Ordem:  Asparagales
Família:  Asparagaceae
Subfamília: Nolinoideae
Tribo: 
Subtribo: 
Gênero:  Beaucarnea
Espécie:  Beaucarnea recurvata
Origem:  México
Tamanho:  de 3 a 5 m
Propagação:  por estaca e por muda
Iluminação: meia sombra, sol pleno

Rega:  pouca água
Plantio:o ano todo
Perfumada: não
Floração: o ano todo
Frutos: não comestíveis

Quem vê uma pata-de-elefante pela primeira vez logo percebe de onde vem seu nome popular. Quase sem bifurcações, o tronco é largo na base, na altura do solo, e vai afinando verticalmente. As folhas surgem no alto da árvore, como um chafariz verde, escondendo a maior parte do tronco e dando um aspecto ainda mais exótico ao conjunto. A casca rugosa e cheia de estrias tem a cor e a textura da pele dos paquidermes, de forma que, para ser idêntica a um elefante, só falta à planta uma tromba.

PATA-DE-ELEFANTE É UM ARBUSTO E PODE CHEGAR A 5 METROS DE ALTURA

O curioso tronco da pata-de-elefante tem a mesma função das folhas gordinhas das suculentas e do caule dilatado dos cactos: serve para armazenar água em períodos de estiagem. Essa “sacada” evolutiva da árvore é uma resposta a seu agreste habitat natural, já que ela é nativa dos estados de VeracruzTamaulipas e San Luis Potosí, na região nordeste do México, fronteira com os Estados Unidos, onde as chuvas são escassas e o sol, abrasador.

Apesar de parecer uma palmeira, a pata-de-elefante é considerada um arbusto ou arvoreta, que pode alcançar cerca de 5 metros de altura quando adulto. As plantas mais velhas produzem pequenas flores brancas, agrupadas numa haste fina e discreta que surge, geralmente no outono, no alto da copa.

Como preparar a terra e como são as regas da pata-de-elefante

Devido a seu lento crescimento, a pata-de-elefante é muito adotada como planta de vaso, cultivada no sol pleno ou a meia-sombra, decorando pátios, sacadas e varandas. Se quiser aditar uma ainda jovem, prepare o solo com partes iguais de terra e composto orgânico, misture bem e cuide para não enterrar demais o tronco — isso atrai fungos que podem matar a planta. Mantenha o vaso em ambiente arejado, e molhe pouco, esperando a terra secar entre uma rega e outra. Pois é, ao contrário dos elefantes, sua planta não gosta nenhum pouco de ficar na lama.

31 out 2018

PÁSSARO-DE-FOGO

Nome:pássaro-de-fogo
Outros nomes:  –
Categoria:  arbustos
Ordem:  Zingiberales
Família: 
Subfamília:
Tribo: 
Subtribo: 
Gênero:  Heliconiaceae
Espécie:  Heliconia bihai
Origem:  América do Sul
Tamanho:  até 4 metros
Propagação:  por bulbo, por divisão de touceira e por sement
Iluminação: meia sombra, sol pleno

Rega:  média água
Plantio:o ano todo
Perfumada: não
Floração: primavera
Frutos: não comestíveis

No meio da floresta, onde as árvores altas cedem espaço aos arbustos, abrindo clarões na densa sombra, lá está o pássaro-de-fogo, pousado de 3 a 4 metros de altura do chão, quieto como um urutau. Pode se achegar que ele não arreda o pé: de perto, você verá as lindas cores de suas asas, ops, digo… brácteas, aquelas folhas modificadas, grandes e vistosas, que escondem as verdadeiras flores, insignificantes. Ainda que seja uma planta, essa espécie de helicônia encerra em si todo um reino animal: de insetos a micos, sapos, lagartos e aves, milhares de bichos recorrem à sombra de sua folhagem e ao líquido açucarado que fica escondido em suas flores. Depois de uma chuva, pode ir lá no pássaro-de-fogo conferir o tanto de vida que aparece por entre as folhas, aproveitando a proteção e a umidade do lugar.

PÁSSARO-DE-FOGO É TÍPICA PLANTA TROPICAL

Essa é uma das mais belas flores de um gênero repleto de plantas tropicais deslumbrantes. Ama sombra e umidade como toda espécie de folhas largas e finas, crescendo bem em locais úmidos, de solos ligeiramente ácidos e férteis, e protegida de sol forte, vento, frio e geada. Faça mudas retirando pedaços do rizoma, o caule subterrâneo que parece com um gengibre. E dê espaço para que seu pássaro-de-fogo possa esticar as asas por um amplo espaço no jardim.

29 out 2018

Ixora-rei

Nome: Ixora-rei
Outros nomes:  Ixora, Ixora-africana
Categoria:  arbustos
Ordem:  Gentianales
Família:  Rubiaceae
Subfamília: Ixoroideae
Tribo:  Ixoreae
Subtribo: 
Gênero:  Ixora
Espécie:  Ixora coccinea
Origem:  Sumatra
Tamanho:  até 4 metros
Propagação:  por estaca
Iluminação:sol pleno
Rega:  pouca água
Plantio: primavera
Perfumada: não
Floração: primavera/verão
Frutos: não comestíveis

Bate muito sol na sua casa? Tem certeza? A roupa seca no varal em poucas horas e a calça jeans fica tão esturricada que para em pé sozinha? Você precisa passar protetor e colocar óculos escuros pra cuidar das plantas nem que sejam poucos minutos? Seu jardim está fadado a só ter cactos e cactos? Sua cidade é tão quente que só existem duas estações verão e inferno? Olha, se você disse “sim” pra maioria das perguntas, prepare-se pra ser feliz com a ixora-rei, também conhecida como ixora-africana. Espécie de CALORÃO, de ficar o dia todo no sol forte, de embelezar muros, varandas e bordas de canteiros, essa espécie é bem maior do que a ixora comum, com floração de um vermelho vivo impressionante.

Como cuidar da ixora-rei

O arbusto alcança até 2 metros de altura, aceitando podas ocasionais que, associadas a uma boa adubação mensal, ajudam a produzir ainda mais flores. Como acontece com todas as ixoras, esta também cresce lindamente em cidades litorâneas, atraindo borboletas e beija-flores aos montes. Experimente cultivá-la em substrato bem fértil, em grupos, pra potencializar o efeito no jardim.

Como reproduzir a ixora-rei ou africana

Para fazer mudas da ixora-rei (ou ixora-africana), corte galhos de 10 a 15 cm na primavera, escolhendo os ramos mais saudáveis, com a espessura de um lápis. Plante as estacas em substrato para mudas misturado a húmus de minhoca em partes iguais, e mantenha em local levemente sombreado até que surjam as primeiras folhas novas, quando sua muda já poderá ser transferida, aos poucos, para ambiente ensolarado.

27 ago 2018

Coroa-de-cristo

Nome:  Coroa-de-cristo
Outros nomes:  Coroa-de-espinho, Colchão-de-noiva, Dois-irmãos, Bem-casado
Categoria:  arbustos
Ordem:  Malpighiales
Família: 
Subfamília:
Tribo: 
Subtribo: 
Gênero: 
Espécie:  Euphorbia milü
Origem:  Madagascar
Tamanho:  até 1 metro
Propagação:  por estaca
Iluminação:sol pleno
Rega:  média água
Plantio: primavera/verão
Perfumada: não
Floração: primavera/verão
Frutos: não comestíveis

Para muitas, muuuuitas pessoas, esta planta está associada a duas únicas informações: é tóxica e tem espinhos. Fim da linha pra coroa-de-cristo, ninguém quer saber dela, ainda mais que os paisagistas praticamente não usam mais essa espécie. Rainha destronada, essa coroa-de-cristo… Epa. E se a gente tentasse dar uma chance pra moça? Porque essa verdinha de flores minúsculas amarelas (pois é, a parte vermelha não é flor!), esse arbusto valente e duradouro, essa pessoinha clorofilada não merece nosso descaso e preconceito.

Espinhos e seiva tóxica são caracteristicas da coroa-de-cristo

Nativa de Madagascar, a coroa-de-cristo já teve dias de rainha: foi levada para a França por um naturalista, ganhou nome de barão e até hoje faz sucesso na Europa e nos Estados Unidos, onde é possível encontrá-la em outros tons, inclusive numa variedade que tem as folhas rajadas ou as flores muito maiores, o dobro das que a gente conhece. Ok, ok, ela de fato tem uma seiva leitosa tóxica, que causa queimaduras e irritação na pele se a gente não lavar a área.

Coroa-de-cristo é resistente e ótima para cerca-viva

Pode ser um problema pra quem tem crianças inclusive por causa dos espinhos, que abundam por todo o caule. Mas taí plantinha perfeita pra isolar uma área, impedir o acesso a uma janela, evitar que escalem um muro baixo ou mesmo que sentem numa mureta que não deve ser transformada em banco. A coroa-de-cristo aceita poda como ninguém, cresce vigorosa em solo arenoso, aguenta frio, vento e meses sem água, até maresia ela aceita sem chiar. Se desenvolve devagar se há pouca fertilidade na terra e ama aquele lugar de sol tão forte que daria pra fritar um ovo no chão, sabe como é? Tem mais um motivo pra eu amar essa moça: ela era presença garantida nos jardins dos nossos avôs e avós, num tempo em que as pessoas não tinham pânico de quintal e que criança era encorajada a ter contato com a natureza sim, mas sempre supervisionada. Como dizia minha avó, “florzinha é pra ver e achar bonito, não é pra arrancar que faz dodói na plantinha”. 😉

24 ago 2018

Clúsia

Nome:  Clúsia
Outros nomes:  Abaneiro, Abano, Manga-da-praia, Mangue-bravo, Mangue-da-praia
Categoria:  arbustos
Ordem:  Malpighiales
Família:  Clusiaceae
Subfamília: Clusioideae
Tribo:  Clusieae
Subtribo: 
Gênero:  Clusia
Espécie:  Clusia fluminensis
Origem:  Brasil
Tamanho:  até 4 metros
Propagação:  por estaca
Iluminação: meia sombra/sol pleno
Rega:  muita  água
Plantio: o ano todo
Perfumada: não
Floração: outono
Frutos: não comestíveis

Sabe aquela história de “parece, mas não é”? Com a clúsia é assim. Ela parece suculenta, mas não tem nada a ver com suas primas de pouca água, exceto, talvez, ser confundida com uma crássula bem grandinha. Você pode encontrar a clúsia em gardens e floriculturas com poucos palmos de altura e achar que ela ficará pequenina e comportada a vida toda, mas essa é uma arvoreta mesmo, não uma folhagem baixinha. Aliás, pouca gente sabe que essa planta de folhas ovaladas, verde muito brilhante, além de render boas bordaduras de muro, também tem uma variedade… manchadinha de amarelo! Os botânicos chamam essa mutação (do que era verde pra branco ou amarelo) de “variegação” e a clúsia-variegada pode apresentar as folhas riscadinhas desse tom clarinho, um charme a mais dessa brasileiríssima com pedigree, comum em todo o litoral, da Bahia ao Rio de Janeiro. Típica de restinga, a clúsia em suas duas versões gosta de clima quente e tropical, com alta umidade no ar mesmo nos meses mais frios. Aceita maresia sem reclamar e topa até morar em vasos, desde que ele seja grande, com substrato bem fértil e mantido constantemente úmido. Para fingir que a moça está na praia, manja?

Clúsia resiste bem à pragas

Tanto a variegada quanto a verdinha aceitam bem podas, crescem depressa e encorpam bonito se forem adubadas todo mês. As folhas lisas e carnosas raramente pegam pragas porque essa é uma espécie com muito tanino, um composto orgânico que algumas plantas produzem nas folhas, caules e frutos. Você já deve ter ouvido falar nele ao apreciar um bom vinho tinto: o tanino das barricas de carvalho e da casca das uvas é muito apreciado na taça. Para as plantas, no entanto, ele tem uma função bem diferente. Uma, não, várias. Primeiro, impede que plantas epífitas ou trepadeiras se agarrem à clúsia, sendo o tanino um grande “repelente” de raízes intrusas. É esse composto também que torna a planta amarga ou adstringente, expressão que a gente usa quando uma fruta “amarra na boca”, como o caju. Ter gosto ruim talvez não ajude na sua popularidade no mundo dos seres humanos, mas favorece muito a capacidade de uma planta se defender de pragas e animais roendo seu tronco. O tanino tem outro uso bem importante: ajuda as indústrias farmacêutica e de curtume a produzirem remédios cicatrizantes e produtos que mantêm a beleza do couro natural, impedindo-o de se deteriorar.

Clúsia tem folhas bonitas e também flores

Não bastassem tantas vantagens, a clúsia dá lindas flores brancas que são muito procuradas pelas abelhas nativas. Quer uma pra você? Aproveite que essa espécie é fácil de reproduzir por estacas: um galho saudável logo enraíza se espetado em substrato para mudas bem adubadinho.

24 ago 2018

Camarão

Nome:  Camarão
Outros nomes:  Camarão-vermelho, For-camarão, Camarão-vegetal, Planta-camarão, Beloperone guttata
Categoria:  arbustos
Ordem:  Lamiales
Família:  Acanthaceae
Subfamília: Acanthoideae
Tribo: Justicieae
Subtribo: 
Gênero:  Justicia
Espécie:  Justicia brandegeeana
Origem:  México
Tamanho:  até 1 m
Propagação:  por divisão de touceira, por estaca e por muda
Iluminação: meia sombra/sol pleno
Rega:  média água
Plantio: inverno/primavera
Perfumada: não
Floração: o ano todo
Frutos: não comestíveis

Quem olha uma touceira de camarão logo entende por que a planta ganhou esse nome popular, mas, na verdade, suas flores são… brancas! É que, na verdade, o que consideramos flores são as folhas avermelhadas que surgem na ponta dos galhos, estruturas em forma de espiga que se sobrepõem como escamas para proteger as pequeninas flores brancas com pintinhas vermelhas.

Os botânicos chamam essas “escamas” do camarão de “brácteas“, folhas modificadas semelhantes às que chamamos de “flor” tanto no antúrio quanto no bico-de-papagaio, para citar só dois exemplos dos mais comuns. Há muitas funções para as brácteas, mas as mais comuns são proteger e chamar a atenção dos polinizadores para flor verdadeira, essa, sim, capaz de produzir sementes e garantir a continuidade da espécie.

Nomeado em homenagem ao horticultor escocês James Justice (1698-1763), o gênero Justicia possui cerca de 420 espécies, entre arbustos e plantas de menor porte. Todas produzem essas atrativas espigas na ponta dos ramos, de tons que variam do branco ao vermelho cor de tijolo, passando por amarelo, rosa, lilás e verde.

Plantar arbusto camarão atrai borboletas e beija-flores

Queridinho de borboletas e beija-flores, o camarão traz vida ao jardim e floresce quase o ano todo. Nativo do México, esse arbusto costuma ser usado como cerca viva e em bordas de canteiros — seu crescimento é rápido e a manutenção, simples, mas a planta tem um ciclo de vida relativamente curto, de apenas cinco anos.

Como regar o camarão e como é o solo para cultivar a planta

Apesar do nome, o camarão não gosta de muita água, por isso, molhe-o duas vezes por semana, sempre esperando a terra secar entre uma rega e outra. Pelo mesmo motivo, o substrato precisa ser bem afofado e mantido com uma mistura de terra vegetal e composto orgânico em partes iguais, facilitando o escoamento da água excedente. Se for cultivá-lo em vaso, faça o fundo com uma boa camada de pedras, isopor, cacos de telha ou argila expandida, evitando que as raízes fiquem imersas na sobra da rega.

24 ago 2018

Borboleteira

Nome:  Borboleteira
Outros nomes:  Borboleta-azul, Clerodendro-africano, Clerodendro-azul, Clerodendrum ugandense
Categoria:  arbustos
Ordem:  Lamiales
Família:  Lamiaceae
Subfamília: 
Tribo: 
Subtribo: 
Gênero:  Rotheca
Espécie: Rotheca myricoides
Origem:  Uganda e Quênia
Tamanho:  até 2 m
Propagação:  por semente
Iluminação: meia sombra/sol pleno
Rega:  média água
Plantio: o ano todo
Perfumada: sim
Floração: o ano todo
Frutos: não comestíveis

Até pouco tempo atrás, este arbusto fazia parte do gênero Clerodendrum, constituído por trepadeiras de floração exuberante, boas opções para quem deseja cobrir um muro ou uma pérgola. No entanto, ao contrário das antigas irmãs, a borboleteira é um arbusto que, se receber poda adequada, transforma-se em uma arvorezinha de 2 metros de altura – e em nada vai lembrar seus irmãos coração-sangrento, clerodendro-vermelho ou lágrima-de-cristo. Talvez esse tenha sido um dos motivos para que a espécie saísse do gênero Clerodendrum e fosse alocada no novo gênero, Rotheca.

As flores e a origem do nome da borboleteira

Esse gracioso arbusto passa quase o ano inteiro carregado de flores que pouco lembram as do clerodendro-vermelho ou da lágrima-de-cristo: são azuis, pequenas e de pétalas arredondadas, com “cabinhos” que lembram antenas de borboletas, de onde vem seu nome popular. Apesar de se chamar borboleteira, esse arbusto atrai mesmo é abelhas, especialmente a mamangava, aquele inseto grande e barulhento que parece um besouro, mas é uma abelha, acredite, inofensiva.

Como plantar e podar a borboleteira para ter flores o ano inteiro

A borboleteira vai bem em vaso, mas não em ambiente interno, uma vez que precisa de sol e ventilação para produzir uma florada mais bonita. Plante a muda em um vaso grande, com uma mistura de terra e composto orgânico em partes iguais.

A cada seis meses, acrescente húmus de minhoca ou esterco bem curtido para que o arbusto cresça mais saudável. Cubra a terra com dois dedos de pedriscos, casca de pínus ou qualquer outra substância morta que possa reter a umidade – isso também evita que ervas daninhas nasçam no vaso, competindo por nutrientes.

Quando reparar que a florada está minguando, dê uma podada nos galhos secos ou mal formados e adube com NPK 10-10-10, borrifando os dois lados das folhas, de preferência no final da tarde. Aí, se prepare para muitas borboletinhas – e mais mamangavas…