Esta planta ornamental, resultado do cruzamento de outras plantas da mesma espécie, pertence à família Gesneriaceae, e é nativa da Ásia (região da índia e ilhas da Indonésia). O nome da espécie Aeschynanthus vem do grego aischyne (“vergonha”) e anthos (“flor”). Diz-se que a aparência única de suas folhas pendentes foi responsável pelo nome “rasta”, devido à semelhança com o cabelo rastafari. Seja como for, as folhas são o maior diferencial desta planta incrível.

 

CARACTERÍSTICAS E CULTIVO

Possui hastes delgadas, longas e fortes e folhas grossas, brilhosas e curvas (em forma de evolvente). A cor das folhas varia entre um verde claro e um verde-azulado intenso, e se espalham em ramos flexíveis. As flores surgem no verão em pequenos cachos e têm um formato alongado que se assemelha a tubos.

 

De origem tropical, ela precisa de iluminação natural abundante (meia sombra), calor e solo úmido – mas com boa drenagem, pois não tolera solo encharcado. Não resiste muito bem a temperaturas muito baixas.Por ser uma planta epífita, em seu ambiente natural ela tem a proteção da copa das árvores, mas com iluminação abundante. Além disso, o substrato deve ser fibroso, específico para plantas epífitas, que se assemelhe de alguma forma ao tronco das árvores.

 

 

É utilizada na decoração em ambientes externos e internos, e geralmente em vasos (cuias), deixando-as pendentes. Quando colocada dentro de casa, deve ficar próxima a janelas, portas de vidro ou clarabóias, onde sejam banhadas por luz natural indireta.

 

As regas devem ser regulares, e deve-se evitar que o solo fique totalmente seco ao toque. Geralmente, entre 2 a 3 vezes por semana. A frequência deve variar de acordo com as condições climáticas de onde elas estiverem. Elas gostam particularmente de ambientes com uma alta umidade do ar, portanto é recomendado pulverizar suas folhas durante o verão. A adubação pode ser feita com adubo NPK 04-14-08 três vezes por ano, além de adubo orgânico (como húmus de minhoca). 

 

CUIDADOS ADICIONAIS

Após a floração, recomenda-se cortar a ponta das hastes. Isso ajuda a estimular o crescimento de novos ramos, deixando a sua columeia mais cheia e viçosa. O mesmo vale para quando os galhos estiverem secos.

O formato das folhas da Aeschynanthus rasta a torna um alvo vulnerável à infestação de cochonilha. É preciso ter um cuidado adicional, já que mesmo plantas saudáveis correm o risco de infestação de pragas. Por isso, borrife óleo de neem uma vez por mês em toda a sua columeia.

 

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