Warning: "continue" targeting switch is equivalent to "break". Did you mean to use "continue 2"? in /home2/mbgarden/public_html/wp-content/plugins/essential-grid/includes/item-skin.class.php on line 1041

Deprecated: Function create_function() is deprecated in /home2/mbgarden/public_html/wp-content/plugins/essential-grid/essential-grid.php on line 97

Deprecated: Function create_function() is deprecated in /home2/mbgarden/public_html/wp-content/themes/the-landscaper/inc/widgets/widget-icon-box.php on line 117

Deprecated: Function create_function() is deprecated in /home2/mbgarden/public_html/wp-content/themes/the-landscaper/inc/widgets/widget-opening-hours.php on line 175

Deprecated: Function create_function() is deprecated in /home2/mbgarden/public_html/wp-content/themes/the-landscaper/inc/widgets/widget-featured-page.php on line 143

Deprecated: Function create_function() is deprecated in /home2/mbgarden/public_html/wp-content/themes/the-landscaper/inc/widgets/widget-social-icons.php on line 176

Deprecated: Function create_function() is deprecated in /home2/mbgarden/public_html/wp-content/themes/the-landscaper/inc/widgets/widget-testimonials.php on line 237

Deprecated: Function create_function() is deprecated in /home2/mbgarden/public_html/wp-content/themes/the-landscaper/inc/widgets/widget-cta-banner.php on line 147

Deprecated: Function create_function() is deprecated in /home2/mbgarden/public_html/wp-content/themes/the-landscaper/inc/widgets/widget-cta-button.php on line 114

Deprecated: Function create_function() is deprecated in /home2/mbgarden/public_html/wp-content/themes/the-landscaper/inc/widgets/widget-count-box.php on line 128

Deprecated: Function create_function() is deprecated in /home2/mbgarden/public_html/wp-content/themes/the-landscaper/inc/widgets/widget-google-map.php on line 171

Deprecated: Function create_function() is deprecated in /home2/mbgarden/public_html/wp-content/themes/the-landscaper/inc/widgets/widget-recent-posts-list.php on line 189

Deprecated: Function create_function() is deprecated in /home2/mbgarden/public_html/wp-content/themes/the-landscaper/inc/widgets/widget-recent-posts-block.php on line 246

Deprecated: Function create_function() is deprecated in /home2/mbgarden/public_html/wp-content/themes/the-landscaper/inc/widgets/widget-brochure.php on line 122

Deprecated: Function create_function() is deprecated in /home2/mbgarden/public_html/wp-content/themes/the-landscaper/inc/widgets/widget-facebook.php on line 149
Galleries – MB Garden
Jardinagem e Paisagismo
Av. Maracanã, 925 - Arapongas - PR
(43) 3046-2320
Seg-Sex: 08h - 18h | Sáb: 08h - 17h | Dom: 09h - 12h
01 fev 2019

CLÍVIA

Nome: clívia
Outros nomes:  –
Categoria:  flores
Ordem:  Asparagales
Família:  Amaryllidaceae
Subfamília:  Amaryllidoideae
Tribo:  Haemantheae
Subtribo: 
Gênero:  Clivia
Espécie:  Clivia minata
Origem: África do Sul
Tamanho:  até 50 cm
Propagação:  por estaca
Iluminação: sol pleno

Rega:  muita água
Plantio: o ano todo

Perfumada: sim
Floração: primavera, verão

Frutos: não comestíveis

 

A clívia é uma das plantas mais amigas do jardineiro iniciante: floresce muito, exige poucos cuidados e dá alguns alertas bem visíveis quando algo não vai bem. Nativa da África do Sul, ela se adaptou de tal forma ao clima brasileiro que, hoje, está presente por aqui em muitos parques e praças públicos dada sua baixa necessidade de manutenção e floração duraroura.

Com apenas quatro espécies, o gênero Clivia presta uma homenagem a Clive da Índia, avô da duquesa de Northumberland, no Reino Unido, em cujas estufas floresceu pela primeira vez uma dessas exóticas flores.

Semelhante às tulipas, a florada da clívia começa a se abrir no final da primavera e chega ao clímax no verão, formando pequenos buquês alaranjados muito duráveis. Em grupo, cria um impressionante efeito ornamental, servindo como bordadura de canteiros à meia sombra.

ENTENDA OS SINAIS DAS FOLHAS E FLORES DA CLÍVIA

Prefere clima ameno e solo úmido, preparado com partes iguais de terra e composto orgânico. Ao regar sua clívia, evite deixar água parada no “olho” da planta: regas excessivas causam manchas amarelas nas folhas e podem levar ao apodrecimento das raízes. Em ambiente sombreado demais, as folhas se partem na vertical e a haste fica longa e com poucas flores. Se as flores não aparecerem, é sinal de que a planta recebeu água demais no inverno – estimule o florescimento mantendo-a mais seca nos meses frios. Quando a haste já tiver alcançado 15 cm, volte com a irrigação padrão, duas a três vezes por semana. Esse cuidado vai garantir que sua clívia tenha uma floração perfeita durante muitos anos.

Como obter mudas de uma clívia

Por ter raízes superficiais, vai bem em vasos, mas detesta transplantes. Para acrescentar nutrientes ao solo, prefira adubo diluído em água, que pode ser incorporado durante as regas. Acabada a floração, aproveite para retirar mudas dividindo a touceira – um método de propagação mais rápido do que esperar as preguiçosas sementes germinarem.

01 fev 2019

CANA-ÍNDICA

Nome: cana-índica
Outros nomes:  cana-do-brejo, biri, bananeirinha-da-índia, bananeirinha-de-jardim
Categoria:  flores
Ordem:  Zingiberales
Família:  Cannaceae
Subfamília:  –
Tribo:  –
Subtribo: 
Gênero:  Canna
Espécie:  canna-índica
Origem: América do Sul
Tamanho:  até 1,5 metros
Propagação:  por bulbo e por divisão de touceira
Iluminação: sol pleno

Rega:  muita água
Plantio: o ano todo

Perfumada: sim
Floração:  O Ano Todo

Frutos: não comestíveis

 

A cana-índica é um cruzamento de tantos pais e mães que, hoje, é quase impossível montar a árvore genealógica dos múltiplos híbridos dessa planta. Os exemplares originalmente surgidos da mistura da brasileira Canna indica com a norte-americana Canna flaccida deram o pontapé inicial para a grande variedade de cores dessa bela folhagem tropical.

Há cultivares de flores amarelas, alaranjadas, rosadas, avermelhadas, carmins e também ostentando uma mistura de duas ou mais cores. Rainha de lugares ensolarados, quentes e muito úmidos, a cana-índica tem as folhas finas e largas, que se enrolam quando o ar está muito seco. As flores, que surgem praticamente o ano todo, são muito duráveis apesar da imagem de fragilidade que suas pétalas demonstram ter. Reunidas em grupos da mesma cor, as variedades dessa planta fazem maciços impressionantes, com até 1,5 m de altura, gerando a cada ano muitas brotações inferiores, que podem ser separadas depois de uns meses para formar novas mudas.

COMO ADUBAR E CUIDAR DA CANNA-ÍNDICA

Se sua cana-índica começar a ficar rala no pé, aproveite para acrescentar matéria orgânica ao solo e cobri-lo com uma grossa camada de palha, uma forma esperta de manter umidade e adubar ao mesmo tempo. Prefira usar substrato para mudas misturado com areia e composto orgânico em partes iguais se for plantar pela primeira vez, acrescentando a cada seis meses um pouco de húmus de minhoca na superfície. Por seu porte grande e pelas flores surgirem mais no alto da planta, a cana-índica não fica bonita em vasos, ao contrário do show que dá em canteiros. Se ainda assim quiser usá-la em um recipiente fechado, prefira vasos largos e baixos, como grandes bacias, que poderão comportar muitas mudas no mesmo espaço.

01 fev 2019

CANA-DE-MACACO

Nome: cana-de-macaco
Outros nomes:  marianinha, dicorisandra, gengibre-azul, trapoeraba-azul
Categoria:  flores
Ordem:  Commelinales
Família:  Commelinacea
Subfamília:  –
Tribo:  –
Subtribo: 
Gênero:  Dichorisandra
Espécie:  Dichorisandra thyrsiflora
Origem: Brasil
Tamanho:  até 1,20 m
Propagação:  por estaca, por muda e por semente
Iluminação: meia sombra, sol pleno

Rega:  muita água
Plantio: o ano todo

Perfumada: não
Floração:  O Ano Todo

Frutos: não comestíveis

 

Dicorisandra, marianinha, trapoeraba-azul, gengibre-azul… o que não faltam são nomes para a cana-de-macaco, uma planta com flores exóticas que aparecem o ano inteiro. Normalmente é cultivada compondo maciços, enfeitando cercas, dando cor a gramados planos e emprestando suas beleza verde envernizada a jardins sem muito brilho.

O MELHOR SOLO E CLIMA PARA A PLANTAR CANA-DE-MACACO

Brasileiríssima, essa flor é bem típica do clima tropical: gosta de sol pleno (crescer, no máximo, em ambiente de meia sombra), precisa ser regada de duas a três vezes por semana e detesta passar frio. O solo ideal para a cana-de-macaco é mais arenoso, composto por areia terra vegetal em partes iguais. Se plantada em canteiros, ultrapassa o 1,2 metros de altura, mas seu crescimento cai pela metade quando cultivada em vasos.

Para que a planta cresça e atinja todo seu potencial, evite cultivá-la em cidades onde o inverno atinge temperaturas abaixo de 16ºC. Da primavera até o outono, regue uma vez a cada dois dias, mas diminua a oferta de água durante os meses de frio, esperando que o solo fique completamente seco antes de regar novamente. Caso a planta esteja em vaso, passe-a para um vaso maior anualmente, de preferência nas primeiras semanas de setembro.

Como combater o fungo podridão-vermelha da cana

Essa flor tem um inimigo: a podridão-vermelha (Colletotrichum dichorisandra) – um fungo que ataca principalmente a cana-de-açúcar, mas que também adora as folhas da cana-de-macaco, daí herdar seu “sobrenome” dessa planta. Sua presença é facilmente revelada por folhas cheias de manchas negras ou pardas em baixo relevo. Caso sua cana-de-macaco sofra desse mal, remova as folhas atacadas e trate sua planta com calda bordalesa, um excelente fungicida natural que pode ser preparado até mesmo em casa.

Uma forma de prevenir doenças fúngicas é manter o vaso ou canteiro limpo de folhas mortas e monitorar o surgimento de lesmas e caracóis, que sempre trazem “amigos” indesejados.

01 fev 2019

ANTÚRIO

Nome: antúrio
Outros nomes:  flor-verniz, antúrio-de-flor, flor-de-jorge-tadeu
Categoria:  flores
Ordem:  Alismatales
Família:  Araceae
Subfamília:  –
Tribo:  –
Subtribo: 
Gênero:  Anthurium
Espécie:  Anthurium andraeanum
Origem: Colômbia
Tamanho:  até 1 m
Propagação:  por estaca e por semente
Iluminação: meia sombra, sol pleno

Rega:  média água
Plantio: o ano todo

Perfumada: não
Floração:  O Ano Todo

Frutos: não comestíveis

 

Com seu formato fálico, o antúrio se tornou a flor mais famosa da televisão brasileira. Em 1992, as mulheres se derretiam com a novela Pedra sobre Pedra, da Globo, que trazia o galã-cantor Fábio Jr. na pele do fotógrafo Jorge Tadeu. Com um jeitão meio cafajeste que enlouquecia as mocinhas da fictícia cidade de Resplendor, Jorge tinha mania de fazer xixi numa planta que ficava ao lado do boteco que frequentava. Depois que o moço foi assassinado, a planta teria se transformado numa árvore afrodisíaca – só de tocar as folhas, o mulherio sentia calores.

A fantasia botânica dos dramaturgos Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares ia ainda mais longe: no túmulo do fotógrafo brotavam antúrios mágicos, que ao serem comidos pelas personagens da novela faziam o defunto ressuscitar para uma noite de sexo arrebatador.

Claro que na vida real nada disso seria possível. Primeiro porque o antúrio não dá em árvore: essa modesta folhagem alcança, no máximo, 1 metro de altura quando bem adubada. Aliás, nem pense em usar o “método Jorge Tadeu de rega”, porque a urina é tão ácida que queimaria a planta em poucos dias.

Agora vem a parte mais crucial da trama fora das telinhas. O antúrio tem flores e folhas venenosas! Se ingeridas, elas podem produzir calores, mas não resultado de uma paixão arrebatadora e, sim, de um febrão daqueles. Se vir o Fábio Jr., pode ter certeza de que você está tão intoxicado que começou a delirar.

ORIGEM E DESCOBERTA DO ANTÚRIO

Nativo das matas de Nova Granada, na Colômbia, o antúrio foi descoberto em 1876 e faz sucesso na Europa até hoje. É de lá que vem alguns dos híbridos mais coloridos e exóticos, capazes de produzir flores vermelhas, brancas, rosadas, verdes, pretas e estriadas de roxo ou rosa.

A fama de afrodisíaca vem da espiga ereta e das folhas e flores em forma de coração. Bem, não exatamente “flores”: a parte colorida é, na verdade, uma folha modificada chamada “bráctea”, semelhante às do bico-de-papagaio. Suas verdadeiras flores ficam agrupadas na espiga e são quase invisíveis a olho nu. Quando a espiga fica cheia de verrugas, é sinal de que as flores vão gerar sementes.

Como usar o antúrio na decoração e os cuidados com a planta

Na decoração, o antúrio pode ser usado tanto como planta de vaso quanto de corte, rendendo belos arranjos tropicais. É uma ótima escolha para presentear homens, por ter um desenho simples e elegante. Se for cultivá-lo em vaso, prepare uma mistura de uma parte de terra, uma de areia e duas de composto orgânico, colocando uma boa camada de pedras no fundo para escoar o excesso de água das regas.

Planta rústica que dá pouquíssimo trabalho, vai bem em ambientes internos e iluminados, mas não suporta sol o dia todo. Para uma folhagem bonita, mantenha a terra úmida na primavera e no verão, diminuindo as regas no inverno. Nos dias de calor intenso, borrife água morna nas folhas e deixe o vaso em cima de um prato cheio de pedras molhadas. Adube a cada quinze dias) e replante a cada quatro anos. Aproveite o replantio para acrescentar mais composto orgânico na terra e ampliar o vaso, já que essa espécie é espaçosa como um galã da Globo.

Mantenha em local com muita claridade, que receba sol por umas quatro horas diárias e luz difusa o resto do dia. O segredo do antúrio belo como um galã de novela? Nunca deixar a terra secar. Todo astro sabe que hidratação previne rugas… nem que seja nas folhas!

01 fev 2019

AGAPANTO

Nome: agapanto
Outros nomes:  lírio-africano, flor-do-nilo, lírio-do-nilo
Categoria:  flores
Ordem:  Asparagales
Família:  Amaryllidaceae
Subfamília:  Agapanthoideae
Tribo:  –
Subtribo: 
Gênero:  Agapanthus
Espécie:  Agapanthus africanus
Origem: África do Sul
Tamanho:  de 0,7 m a 1,2 m
Propagação:  por bulbo e por muda
Iluminação: meia sombra, sol pleno

Rega:  média água
Plantio: o ano todo

Perfumada: não
Floração:  Outono

Frutos: não comestíveis

 

Popularizado no Brasil pelo paisagista Roberto Burle Marx, na década de 50, o agapanto logo se tornou uma das plantas mais usadas na urbanização. As serras fluminenses de Teresópolis e Petrópolis estão enfeitadas de canteiros azulados e mesmo no frio da Serra Gaúcha essa flor africana vai bem. Com híbridos cada vez mais resistentes — como “Liliput”, “Blue Giant”, “Loch Hope”, “Irving Cantor” e “Castle of Mey” —, o agapanto pode ser encontrado enfeitando tudo que é canto do Brasil com sua folhagem grande, vistosa e resistente.

AS FLORES E FLORADAS DO AGAPANTO

As flores dessa espécie originária do sul da África surgem no final da primavera e início do verão e aparecem em maior quantidade quando a touceira é limitada por um vaso ou podada regularmente. A planta pode chegar a 1,2 m de altura e ocupar pelo menos um metro de largura. O agapanto gera flores comumente azuis, mas também há variedades de florada branca ou roxa. Em comum, todas possuem o formato de buquê característico da espécie, com folhas finas e longas.

Excelente opção para fazer a borda de um muro ou definir canteiros altos, o agapanto precisa de pouca manutenção e se desenvolve mesmo em solo pobre em nutrientes ou em locais ligeiramente sombreados – ainda que prefira o cultivo em terra rica em matéria orgânica e a sol pleno.

Reprodução do agapanto por sementes ou divisão de touceira

Se for semear, faça-o entre a primavera e o outono, em uma mistura de terra e composto orgânico em partes iguais. Caso prefira multiplicar a planta por divisão de touceira, prefira um dia fresco do final do inverno, para que a planta tenha produzido raízes suficientes antes do tempo mais quente. As regas devem ser contínuas, para manter a terra sempre úmida, mas nunca encharcada. Se for cultivar o agapanto em vaso, faça uma grossa camada de drenagem o fundo, para que a água sobressalente das regas não fique empoçada nas raízes.

01 fev 2019

RABO-DE-MACACO

Nome: rabo-de-macaco
Outros nomes:  –
Categoria:  cactos
Ordem:  Caryophyllales
Família:  Opuntiaceae
Subfamília:  Cactoideae
Tribo:  Trichocereeae
Subtribo: 
Gênero:  Cleistocactus
Espécie:  Cleistocactus colademononis
Origem: Bolívia
Tamanho:  até 50 centímetros
Propagação:  por estaca e por semente
Iluminação: sol pleno

Rega:  pouca água
Plantio: o ano todo

Perfumada: sim
Floração:  Primavera, verão

Frutos: não comestíveis

 

Com seu caule longo e coberto de finos espinhos brancos, o cacto rabo-de-macaco cria um efeito e tanto em vasos ou floreiras suspensas. Nativo da Bolívia, ele é uma das poucas espécies de cactos pendentes — pode reparar, a maioria dessas suculentas são de crescimento globoso ou ereto, como a cadeira-de-sogra, por exemplo, ou o mandacaru. Essa particularidade faz com que estes “rabinhos” brancos sejam muito disputados em jardins verticais e telhados verdes, justamente as técnicas que mais precisam de plantas resistentes ao sol e de baixa manutenção, preferencialmente de crescimento pendente.

CACTO RABO-DE-MACACO DÁ FLORES E FRUTOS COLORIDOS

Se você já se encantou pelo rabo-de-macaco, espera só ver as flores avermelhadas que ele produz na primavera e no verão! São grandes e delicadas, embora pouco duráveis, secando em alguns dias para dar lugar ao frutinho vermelho que guarda as sementes. Você pode usá-las para reproduzir a espécie, mas é mil vezes mais fácil fazer mudas de rabo-de-macaco cortando pedacinhos do caule.

 

Como obter mudas do cacto rabo-de-macaco

Há três truques pra dar certo. O primeiro é deixar a cicatriz secar com algumas gotinhas de extrato de própolis (sem álcool), um produto contra fungos e bactérias encontrado em qualquer farmácia. Quando notar que a cicatriz da poda está seca, o que acontece uns doia ou três dias depois de cortar a muda, aí, sim, enterre a pontinha em uma mistura de substrato para mudas e areia em partes iguais.

Essa segunda dica é ainda mais fera se você caprichar bem na camada de drenagem no fundo do vaso, já que, como boa cactácea, o rabo-de-macaco é planta de sol forte e solo bem drenado. Regue em abundância, tomando o cuidado de não molhar a muda, e deixe o vaso em local ensolarado.

O terceiro truque e mais importante é adubar com Bokashi ou farinha de osso a cada três meses, para garantir que o rabo-de-macaco tenha energia para florir muito.

Durante o inverno, dê bastante tempo entre uma rega e outra para que o solo fique completamente seco por três semanas — daí, regue em abundância e deixe outro longo período sem água. Isso estimula a florada e evita doenças.

31 jan 2019

Cacto-pluma

Nome: cacto-pluma
Outros nomes:  cacto-pena
Categoria:  cactos
Ordem:  Caryophyllales
Família:  Opuntiaceae
Subfamília:  Cactoideae
Tribo:  Cacteae
Subtribo: 
Gênero:  Mammillaria
Espécie:  Mammillaria plumosa
Origem: Méxicol
Tamanho:  até 40 centímetros
Propagação:  por divisão de touceira e por muda
Iluminação: sol pleno

Rega:  pouca água
Plantio: o ano todo

Perfumada: sim
Floração:  verão

Frutos: não comestíveis

 

Olhando de longe, ele parece uma bola de sorvete de flocos, um algodão-doce que alguma criança distraída tenha deixado cair no chão. De perto, já é possível ver que a penugem marfim, na verdade, recobre um cacto redondinho verde escuro: a capa felpuda é tão densa que mal se nota a verdadeira cor da planta por baixo. Chegue mais perto. Se for míope, tire os óculos e veja cada floco de um amarelo tão clarinho, quase branco, honrar o nome dessa cactácea tão amada pelos colecionadores. Só assim, bem coladinho à planta, será possível ver como os espinhos dessa espécie mexicana são incomuns: há mais de 40 deles em cada segmento redondinho, mas eles surgem como mínimos chafarizes, voltando as pontas para dentro do cacto. Cada um tem a aparência de uma pena muito delicada, daí esse verdinho ser também chamado de cacto-pena.

CACTO-PLUMA PRECISA DE SOL FORTE

Nativa do deserto, essa espécie (Mammillaria plumosa) criou uma intrincada capa de espinhos claros para refletir um pouco do sol escaldante e, ao mesmo tempo, reter gotículas de água, esse líquido tão precioso para as plantas xerófitas (que inventaram soluções especiais para viver em locais onde há extrema escassez de água). Como acontece com todos os cactos, este também é de sol forte, pelo menos oito horas por dia, de solo bem arenoso (misture substrato para mudas e areia comum em partes iguais) e quase sempre pobre em nutrientes.

Como cuidar do cacto-pluma

Não molhe a planta quando regar, especialmente se o vaso estiver dentro de casa: na natureza, o cacto-plumasecaria rapidinho no deserto, mas, na sua sala, vai ficar com água acumulada nos espinhos e acabará apodrecendo. Ao regar, molhe em abundância, mas espere que a superfície da terra esteja esturricada antes de regar de novo (e outra vez em abundância). É assim que chove nos desertos: a planta passa meses sem água e depois recebe aquele chuvaréu por alguns dias, um sinal de que ela já pode florir novamente. E que flores! Parecem pérolas no deserto!

31 jan 2019

CACTO-ESTRELA

Nome: Cacto-estrela
Outros nomes:  estapélia, flor-estrela
Categoria:  cactos
Ordem:  Gentianales
Família:  Apocynaceae
Subfamília:  Asclepiadoideae
Tribo: 
Subtribo: 
Gênero:  Stapelia
Espécie:  Stapelia hirsuta
Origem: África do Sul
Tamanho:  de 15 a 20 cm
Propagação:  por divisão de touceira e por muda
Iluminação: meia sombra, sol pleno

Rega:  media água
Plantio: o ano todo

Perfumada: sim
Floração: outono, verão

Frutos: não comestíveis

 

Uma mosca varejeira pode não ser dos insetos mais adoráveis — bem, os insetos raramente o são —, mas certamente não merecia ser tão enganada assim. Em busca de um pedaço de carne em decomposição aonde possa depositar seus preciosos ovos, a varejeira é atraída por um embriagante odor de carniça, um perfume para qualquer mosca que se preze. Ao se aproximar da fonte do cheiro, ela pousa em uma superfície vermelha, macia e com pelos, onde deposita sua prole crente de que a filharada terá alimento suficiente quando as larvas saírem dos ovos. Esfrega as patas da frente alegremente e sai voando. Lá vai mais uma mosca feita de barata tonta pelo cacto-estrela.

CACTO-ESTRELA É FEDORENTO E PARENTE DAS SUCULENTAS

Mais próxima das suculentas do que dos cactos, essa espécie tem um bom motivo para sacanear as varejeiras: são elas seus agentes polinizadores, aqueles que levarão o pólen de uma flor até o ovário de outra, possibilitando a reprodução da planta. Para nossa sorte, seu cheiro repugnante não costuma ser um problema para seres humanos se o vaso for mantido em local arejado — portanto, nada de cultivá-la dentro de casa.

Ao contrário das primas suculentas, o cacto-estrela gosta de terra úmida e pode ser plantado diretamente no chão, fazendo bonitas touceiras de até 20 cm, que se espalham rapidamente. O solo deve ser preparado com uma parte de areia, uma de terra vegetal e uma de composto orgânico e regado periodicamente, sem encharcar.

Como obter brotos ou mudas de um cacto-estrela

Se quiser tirar uma muda, corte um segmento do caule com um estilete limpo e deixe a estaca secar por dois dias, para cicatrizar o ferimento. Quando a área de corte estiver seca, plante a muda em terra e composto orgânico misturados e mantenha o substrato molhado. Em poucos dias surgirão as raízes e logo a muda soltará brotos. Quando surgirem os primeiros botões, aproveite para vê-los de pertinho: além de não cheirarem mal, eles parecem feitos de tecido!

31 jan 2019

Neoregélia

Nome: Neoregélia
Outros nomes:  
Categoria:  bromélias
Ordem:  Poales
Família:  Bromeliaceae
Subfamília:  –
Tribo: 
Subtribo: 
Gênero:  Ananas
Espécie:  Ananas comusus
Origem:Brasil
Tamanho:  até 30 centímetros
Propagação:  por muda
Iluminação: meia sombra, sombra

Rega:  muita água
Plantio: o ano todo

Perfumada: não
Floração: primavera, verão

Frutos: não comestíveis

 

Falar de dengue perto de um jardineiro parece que atrai uma palavra em especial: bromélia. Não importa o quanto as pesquisas mostrem que esse tipo de planta não é foco do mosquito transmissor da doença, é alguém ter bromélias em casa pra aparecer um desavisado cheio de boas intenções. Naquele copinho que uns chamam de “berçário de mosquito”, nós, amantes das plantas vemos um ecossistema em miniatura — e muitos animais encaram como um restaurante self service dos mais concorridos.

BROMÉLIA NEOREGÉLIA TEM UM ECOSSISTEMA DO BEM

Na água fresca que vive nas bromélias, ali, no meio do cálice, vão beber passarinhos e pererecas, micos e saguis, lagartos e camundongos, toda sorte de bichinho sedento, que aprecie uma sombrinha fresca ou esteja em busca de insetos crocantes. Sim, porque de fato há larvas e muitos pernilongos nesse encontro de água e folhas tão comum na neoregélia, sim, mas também um milhões de predadores, mantendo esse mini mundo em equilíbrio.

Não faça furos em bromélias

Não fure sua neoregélia, não encha o copinho de areia. Em vez disso, suspenda o inseticida barra-pesada e revise mil vezes latas, pneus, baldes e caixas-d’água, esses, sim, nascedouros preferidos do Aedes. Deixe que a beleza assuma em lugar do medo e que sua casa fique protegida sem apelar para a destruição. Olha quanta cor pode surgir num simples vasinho, naquele canto só com claridade onde você queria tanto uma planta tropical…

31 jan 2019

Abacaxi

Nome: Abacaxi
Outros nomes:  ananá, ananás, abacaxizeiro
Categoria:  bromélias
Ordem:  Poales
Família:  Bromeliaceae
Subfamília:  Bromelioideae
Tribo: 
Subtribo: 
Gênero:  Ananas
Espécie:  Ananas comusus
Origem: Américas Central e do Sul
Tamanho:  até 1,2 m
Propagação:  por estaca e por muda
Iluminação: meia sombra, sol pleno

Rega:  média água
Plantio: inverno, outono

Perfumada: sim
Floração: o ano todo

Frutos: comestíveis

 

O reinado do abacaxi no mundo das frutas tropicais não se deve apenas à imponente coroa de folhas. Seu aroma doce conquistou os indígenas há séculos: na América Central, chamavam-no de “nana”, que quer dizer “cheiroso”, e, por aqui, os tupis o apelidaram de “ibakati”, que tem o mesmo significado. Para completar, o abacaxi ainda é suculento e refrescante, principalmente no calor.

No início das grandes navegações, os marinheiros que o consumiam ao desembarcar em novas terras se livravam do escorbuto, doença causada pela carência de vitamina C. Ainda hoje, a fruta costuma ser usada no tratamento de outros problemas, como bronquite e tosse com catarro. Para fazer uma espécie de xarope, basta macerar uma fatia generosa com bastante açúcar, adicionar uma colher (sopa) de mel e dez gotas de própolis, e tomar esse preparado três vezes ao dia.

A BROMELAINA DO ABACAXI AMACIA CARNE E QUEBRA PROTEÍNAS

No entanto, nem só de glórias vive o abacaxi. Ele contém bromelaina, uma substância que ajuda na quebra de proteínas – ao mesmo tempo em que facilita a digestão de carnes gordurosas, a bromelaina corrói as impressões digitais. Isso mesmo, ela “derrete” as pontas dos dedos dos trabalhadores que trabalham na colheita do abacaxi!

Como plantar e dica para abacaxis mais doces

Para nossa sorte, você não precisará de uma mega produção se quiser cultivar essa fruta. Um canteiro pequeno ou mesmo um vaso de 30 cm de largura são o suficiente para a espécie se desenvolver. Há um bom truque para conseguir abacaxis doces. Abra uma cova e misture nela restos de aparas de grama e 300 gramas de cinzas de madeira. Espere dez dias e, então, plante as mudas adicionando terra, areia e composto orgânico em partes iguais. Faça fileiras com 40 cm de espaçamento entre uma planta e outra, para garantir que cada abacaxizeiro tenha espaço suficiente para suas folhas, semelhantes às das bromélias.

Apesar de o abacaxi ser uma planta de ciclo de vida longo (chamado “perene” pelos botânicos), cada pé dá apenas um fruto. Após a colheita, portanto, retire algumas mudas e refaça sua plantação. Uma boa brincadeira para fazer com as crianças é enterrar a coroa do abacaxi na mesma mistura usada para o plantio e esperar que ela se desenvolva: em alguns meses, a muda estará tão grande quanto a planta de onde ela veio.