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Manacá da Serra

Uma das plantas mais vendidas no Brasil, o manacá-da-serra é uma árvore de médio porte cuja florada nasce branca mas muda de cor gradativamente, ficando lilás e, depois, algo parecido com um fúcsia. Seu nome científico é Tibouchina mutabilis, sendo que “mutabilis” vem justamente de sua capacidade de mudar de cor. Muitas vezes, flores em diferentes estágios ficam lado a lado, tornando essa planta exuberante, com flores de três cores diferentes. Por sua raiz não oferecer riscos para estruturas, o manacá-da-serra é bastante utilizado na área urbana, seja em jardins, praças ou calçadas.

CARACTERÍSTICAS E CULTIVO

Originária da mata atlântica brasileira, o manacá-da-serra está presente naturalmente no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Santa Catarina – mais especificamente na serra, que é de onde vem o seu nome. Em meio à intensa cor verde da mata atlântica, essa árvore se destaca pelo colorido de suas flores. As espécies mais comumente cultivadas Brasil afora são uma mutação da planta original, que atinge dimensões bem menores. Por isso, é chamada de manacá-da-serra anã. Ao passo que a planta original atinge até 12 m de altura, a anã chega a, no máximo, 3 m.

Essa árvore precisa de sol pleno, com muitas horas de luz solar direta. À meia-sombra, seu crescimento e floração podem ficar um pouco comprometidos, por isso é recomendável que seja plantada em um local onde há sol na maior parte do dia. Como em seu ambiente natural o solo é bastante rico em nutrientes, especialmente por causa da serapilheira (aquela camada de matéria orgânica que forma um manto sobre o solo), o ideal é reproduzir essas condições em casa, com bastante adubo orgânico (húmus de minhoca, compostagem, entre outros). Isso ajuda também a manter a umidade do solo, que é uma característica típica de regiões de floresta. Complementarmente, adubos para flores podem ser adicionados à rotina de cuidados com esta árvore e aplicados trimestralmente.

Por gostar de umidade, as regas devem ser feitas com regularidade para não deixar o solo muito seco. No entanto, ela não tolera solo encharcado, o que pode apodrecer suas raízes. Em regiões mais secas, muito diferentes de seu ambiente original, é necessário dar ainda mais atenção à umidade do solo ou substrato, já que ela não está naturalmente adaptada a essas condições. Esse cuidado é importante porque, uma vez que suas folhas se amarelam por falta de água e umidade, pode ser difícil recuperá-la. Mas, caso isso aconteça, continue regando e adubando a sua planta.

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Manacá da Serra

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O Manacá da Serra (Tibouchina mutabilis) é uma árvore muito ornamental nativa brasileira, típica da mata atlântica. Costuma ser mais encontrada na região sudeste do país. Chega a atingir 12 metros de altura, sendo muito decorativa principalmente na época do seu florescimento.

Suas flores abrem com a cor branca e vão mudando de cor, passando a diferentes tons de rosa e ficando púrpuras.

É uma ótima opção como árvore para sítios de montanha com muito espaço verde, chácaras, área de lazer e até mesmo em casas urbanas.

Nome Botânico: Tibouchina mutabilis Cogn

Nomes Populares: Manacá-da-serra, Jacatirão

Família: Angiospermae Família Melastomataceae

Origem: Brasil

O Manacá da Serra é uma árvore de folhas perenes, de altura em torno de 7 a 12,0 metros, tronco cinzento claro e proporciona um dos mais lindos vislumbres. Suas cores são encantadoras e a atmosfera muda com sua presença e florescimento que trazem vida, cor e alegria com sua presença marcante.

As folhas são rígidas, verde-escuras e de nervuras longitudinais, característica desta família de plantas. As flores são de 5 pétalas, se abrem na cor branca e vão se transformando para vários tons de rosas até um lilás mais escuro.

O fruto é pequeno do tipo cápsula que se abre espontaneamente, liberando pequenas sementes. Floresce na primavera quando em cultivo no Sul, mas em outras regiões pode ocorrer de novembro a fevereiro. Pode ser cultivada em regiões de clima ameno a quente.

CULTIVANDO MANACÁ DA SERRA

É uma árvore que ocorre em regiões serranas da mata atlântica do Rio de Janeiro até Santa Catarina, mas que pela beleza de suas flores está sendo aclimatada em outras regiões.

Ao natural surge em encostas úmidas da Serra do Mar, sendo considerada pioneira em florestas secundárias. Necessita de sol e solo fértil e de umidade moderada.

PARA PLANTAR, ABRIR UM BURACO MAIOR QUE O TORRÃO DA MUDA

Colocar adubo animal de gado bem curtido, cerca de 1 kg/muda, misturado a composto orgânico oriundo de folhas decompostas. Colocar também 100 gramas de farinha de ossos. Misturar tudo bem.

O fundo do buraco e as laterais deverão ser remexidos para evitar a compactação da terra, permitindo que a muda se desenvolva bem. Colocar a muda no buraco depois de cortar o balde de plantio e retirar o torrão. Nas laterais colocar também a mesma mistura. Regar bem.

Manter as regas diárias até uns 10 dias, caso não chova no período.

ALIADA DO PAISAGISMO E DA DECORAÇÃO

Muito recente no paisagismo do Sul, esta árvore tem sido objeto de admiração em todos os lugares onde é cultivada. Bela, ornamental, vistosa. Ótima para ornamentação de praças e jardins.

E tem mais, a beleza colorida e estonteante do Manacá da Serra é nativa brasileira, o que nos enche de orgulho e amor. É também uma ótima opção para projetos de jardins sustentáveis.

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