Pasmem: existem mais de 35 mil espécies de orquídeas no mundo. O único continente em que elas não estão presentes é a Antártida. E pasmem de novo: o número de espécies híbridas, aquelas que são feitas a partir do cruzamento entre espécies, chega a mais de 100 mil. Você sabia, por exemplo, que a baunilha é uma orquídea? Vamos conhecer um pouco mais sobre essas plantas tão queridas – e temidas – por nós.

 

ORQUÍDEAS ODEIAM ÁGUA?

A primeira coisa que precisamos desmistificar é que elas gostam mais de água do que dizem por aí. Na verdade, elas adoram água. O que elas não gostam é de ficar com as raízes encharcadas – mas a grande maioria das plantas tem essa mesma exigência.

 

Quando as raízes ficam encharcadas, podem apodrecer, e isso pode causar a morte das suas plantas. Por isso, na hora de regar, não tenha medo: regue abundantemente, molhando toda a raiz e o substrato, inclusive as folhas – só deixe de fora as flores, que não gostam.

 

ORQUÍDEAS SÓ FLORESCEM UMA VEZ?

Pode parecer absurdo, mas muitas orquídeas são simplesmente jogadas fora quando suas flores caem. Como é um presente relativamente comum, as pessoas presenteadas deixam a flor ornamentar sua casa e, em seguida, descartam-na. Mas elas não são descartáveis, não – e, se bem cuidadas, florescem ao menos anualmente.

           

TODAS AS ORQUÍDEAS SÃO “IGUAIS”?

Com a enorme abundância e variedade, é muito difícil imaginar que todas têm uma origem e habitats semelhantes. Então, não é possível seguir um único protocolo para cuidar de todas elas. Tem até orquídea que gosta de sol. De maneira geral, existem três “tipos” de orquídea. Dentro dessas categorias, existem inúmeras espécies de orquídeas com cultivo semelhante entre si. São elas:

 

Terrestres (crescem na terra): Essas orquídeas podem causar espanto, porque crescem na terra, como qualquer outra planta comum. Elas gostam de areia e terra comum. A baunilha (Vanilla planufolia), que já mencionamos, pertence a esse tipo de orquídea! Outras espécies incluem orquídea-grapete (Spathoglottis unguiculata), faius (Phaius tankervilleae), orquídea-pipoca (Ludisia discolor) e orquídea-bambu (Arundina bambusifolia).

 

Epífitas (crescem nas árvores): Vivem nas árvores e são a maioria das orquídeas que encontramos no Brasil. Por isso, para plantá-las, você deve usar um substrato que imite o habitat natural. Ela tem que “achar” que está na árvore, por isso o substrato deve oferecer bastante ventilação. Prefira os vasos de barro específicos para orquídeas: eles têm muitos furos para ventilar bem as raízes. Algumas espécies incluem: chuva-de-ouro (Oncidium sp.), miltônia (Miltonia flavescens), olho-de-boneca (Dendrobium híbrido) e denphal (Dendobrium phalaenopsis).

 

Rupícolas (crescem nas rochas): Geralmente, as orquídeas que crescem em rochas tem um porte menor que o normal. Além disso, suas folhas costumam ser brilhosas – característica típica de plantas que se adaptaram para viver com menor disponibilidade de água. Algumas espécies incluem Acianthera teres, Laelia flava e Sophronitis cernua.

 

 

DICAS DE CULTIVO

Como mencionamos, você pode regar as orquídeas abundantemente. O importante é apenas que você deixe drenar todo o excesso de água. Uma maneira de fazer isso é em uma pia ou tanque. A adubação pode ser feita com certa frequência. Você pode usar adubos químicos ou orgânicos. Os vasos ideais são aqueles de barro, próprio para orquídeas, ou transparentes – o importante é que tenha furos para drenar o excesso de água.

 

Quanto à iluminação, é verdade que a esmagadora maioria das orquídeas não gostam de crescer sob sol pleno, mas elas precisam de algumas horas de sol da manhã – aquele sol “frio”, que não queima. No restante do dia, o local escolhido para cultivá-las deve oferecer bastante luz natural indireta. Elas não se adaptam bem ao breu.

 

Aqui na MB Garden você encontra essa e outras plantas ornamentais para deixar seu espaço com muito mais vida e charme. Vamos buscar uma solução verde para o seu espaço!

 

 

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